Cinco minutos dentro da eternidade [Parte 1]

Cinco minutos dentro da eternidade está dividido em duas partes devido ao seu tamanho. Essa é parte 1 desse artigo [clique aqui para a parte 2] ou no fiz dessa página

Nós nunca vimos à morte agonizante de um homem na cruz. No momento exato em que um homem é pregado a uma cruz, ele perde todos seus direitos, e se você for pregado a uma cruz, você perderá todos seus direitos também.

Paulo disse:

“Ninguém me inquiete...! Estou cercado! Eu trago em meu corpo marcas de um escravo de um escravo, eu sou um servo de Jesus Cristo”.

“Eu não tenho vontade própria; eu não tenho direitos próprios”.

Existe um velho hino baseado neste mesmo tema: “Deixe minhas mãos realizarem sua ordens, deixe meus pés correrem em seus caminhos, deixe meus olhos verem somente a Jesus, deixe meus lábios adorarem-no”. Tudo por Jesus!

Todo poder restante em meus pensamentos, palavras de atitudes, todos meus dias e todas minhas horas.

Este homem não é uma criatura profissional, pregação não é uma profissão. É uma paixão!

Se um homem não consegue pregar com paixão, ele nem deveria pregar! Não existe nem um sopro de profissionalismo em todo o ministério de Paulo e graças a Deus que também não há qualquer sopro de mercantilismo.

Paulo não tinha medo. Vocês sabem o que ele fez uma vez?

E eu peço a Deus que alguns de vocês façam isso. Vocês sabem o que ele fez uma vez?

Ele disse: “Eu me ponho de joelhos perante o Pai”.

E por ele ter se prostrado de joelhos perante o pai, ele nunca teve que se por de joelhos perante mais ninguém, nem demônios, políticos, reis, ele se manteve lá, magnificente.

“Eu carrego em meu corpo as marcas do Senhor Jesus”

E hoje em dia na América eu ouso dizer isso perante Deus, eu creio que temos centenas de milhões de fitas cassete gospel, e milhões de livros, e centenas de escolas bíblicas, e centenas de seminários todo anos, temos pessoas memorizando as escrituras, e temos 5000 estações de rádio que fornece diariamente, alguma parte das escrituras, e ainda com todas estas coisas para nos alimentar, não o fazemos.

Deus amado! Onde estamos! Com todas estas coisas para nos engrandecer 95% de nós, são aleijados espirituais, impúberes espirituais, bebês espirituais, crianças!

Cheio de piedade própria, interesse próprio, busca própria, preocupados apenas consigo mesmo. “Primeiro eu”.

E algumas pessoas amam a Deus porque ela dá. Eles fazem parte deste miserável evangelho da prosperidade.

Paulo é muito claro, ele diz, escrevendo a Timóteo, que chegaria o dia em que pessoas pensariam que “Cristianismo significaria ganhar”.

Alguns dos santos escolhidos de Deus sequer possuem uma camisa pata trocarem-se.

Pedro disse em seus dias que alguns farão negócio com o nome de Cristo. Aquilo é mais verdade nos dias que vivemos.

Recentemente uma pessoa disse a um amigo meu, que iria fazer algumas “construções” para Deus.

Ele disse, “escute, deixe-me dar-lhe um conselho, não edifique nada que posa te envergonhar em alguns anos”. Aquela foi uma observação interessante.

Eu vejo dinheiro de Deus direcionado para edifícios majestosos, piscinas, e quadra de tênis... Eu quero vomitar!

 

Parte 1  2

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Esse texto é um trecho do sermão intitulado Agonia  de Leonard Ravenhill.

Leonard Ravenhill (1907-1994) foi um escritor e evangelista cristão britânico que focalizava em assuntos como oração e avivamento. É mais conhecido por desafiar a igreja moderna em seu mais notável livro é "Por que Tarda o Pleno Avivamento?"